O Instituto Mazomba foi contemplado no Edital Comunidade Participativa da Vale onde a proposta do projeto levou as participantes a trabalhem de forma híbrida (presencial e online), onde receberam instruções sobre design, sustentabilidade, empreendedorismo e meio ambiente. As integrantes do projeto também fizeram o uso de maquinário, introdução à modelagem e técnicas de estamparia para o desenvolvimento de peças feitas a partir do reaproveitamento de lona vinílica e jeans. A identidade visual e as artes gráficas estampadas nos produtos foram inspiradas na cantora lírica Bidu Sayão. Nascida em Itaguaí no dia 11 de maio de 1905. O Projeto Collab Instituto Mazomba finalizou o trabalho desenvolvendo uma linha de produtos eco sustentáveis como bolsas, carteiras e estojos. Parte da produção foi comercializada como brindes coorporativos e vendidas em feiras agroecológicas.
Pelo segundo ano consecutivo, o Instituto foi contemplado na segunda edição do edital “Comunidade Participativa Vale”. Desta vez, o Collab em parceria com o projeto “Mulheres de Fibra” criou suas estampas a partir do conceito e universo agroecológico. A produção das bolsas foram comercializadas nas feiras do Calçadão de Itaguaí e Agricultura Familiar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Em parceria com o CRAS MAZOMBA (Centro de Referência de Assistência Social) o Collab Instituto Mazomba oferece a oficina de artesanato para as mulheres da zona rural e entorno. Através de técnicas como bordado, pintura em tecido, crochê, fuxico entre outras as participantes do Collab criam produtos com conceitos de design, artesanato e sustentabilidade unificados. Os tecidos em jeans utilizados são doações de descarte da indústria têxtil. A partir da parceria com a marca de jeanswear Ind Store, o projeto comercializa estes produtos nas plataformas digitais da marca, além da loja física no bairro de São Cristovão, Rio de Janeiro.
A técnica de estampar o avesso da lona vinílica abre uma série de possibilidades para o mercado de design e sustentabilidade na reutilização dessa base, rompendo a limitação estética no reaproveitamento do material com descritivos publicitários do primeiro uso. Isso permite um universo para estampas personalizadas, cores e formas além de gerar trabalho e renda para os envolvidos no processo.
O polímero usado apresenta característica de baixa degradabilidade, ou seja, sua decomposição na natureza pode durar por anos para se degradar. Outro fator importante é a interferência na presença da lona para o processo de decomposição da matéria orgânica nos aterros, pois dificulta a troca gasosa devido à formação de camadas impermeáveis impossibilitando a “oxidação biológica do carbono dos resíduos orgânicos” para a realização necessária de microrganismos responsáveis pela decomposição.
O projeto está no seu terceiro ano de realização, através do edital “Programa Comunidade Participativa” da VALE e leva os envolvidos a trabalharem de forma coletiva, havendo a troca de conhecimentos sobre design, sustentabilidade, empreendedorismo e meio ambiente, além do manuseio de maquinário e técnicas de criação sustentáveis. O nível de conhecimento técnico, estético e ecológico integrados potencializam o desenvolvimento desses produtos.
O projeto terá duração de 3 meses, de setembro à novembro e as ecobags produzidas neste periodo serão comercializadas na “Feira da Agricultura Familiar” da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Nesse ano o projeto trabalha com o coletivo de mulheres agriculturas do Vale do Mazomba e traz a parceria com o projeto “Mulheres de Fibra”, que tem o conceito o aproveitamento de 100% da bananeira, produzindo e criando produtos para o mercado agroecológico e de design. As estampas que irão ornar as ecobags do projeto homenageiam as mulheres agricultoras. Além de receberem pela produção do trabalho os lucros de venda dos produtos também serão revestidos para as mesmas.